Boas Vindas!

Eu sou o que sou, nada além disso.
minha face reflete o que quero, sem meias verdades,
meus olhos? Espelhos límpidos do que há em minha alma.

ainda assim tens dúvidas acerca de mim?

Perdoa-me, mas ouso furtar a frase há muito escrita por alguém realmente sábio:

Decifra-me, ou te devoro!!

segunda-feira, 27 de abril de 2009


Desespero soturno

 As sombras se espalham pela noite sombria,
 e fazem reinar soberana, uma escuridão doentia
 que me intontece, inebria e
 me remete á mais profunda melancolia.

 Dor, desespero, solidão!
 Companhias funéreas com que me presenteia a escuridão,
 insanidade brutal que me devora o coração.
 Lágrima de sangue vivo cortando a negra imensidão.

 Espinhos na carne me incendeiam,
 dores etéreas me rodeiam,
 soturnidades que na calma negra vagueiam.

 Sonhos quebrados, esperanças reminiscentes
 rugem como o mar bravio
 no meu peito incandescente!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Presente Carmesim


Estou só, mas sinto penetrar em minh'alma
uma companhia desagradável.
é uma tristeza necrófaga,
que aos poucos me consome a alma.

Luto contra ela, mas cada vez que
ela se levanta, sopra-me como
o vento frio de uma noite sombria,
o uivo insane da tristeza ecoa em meus ouvidos.

Essa insanidade transcendental, evoca
meu nome e em meio à penumbra, oferece-me
um mundo funéreo de sonhos despedaçados.

Dos seus lábios febris se desprende
 um beijo de escárnio,
dos seus olhos de pérola é visível
um fio de volúpia ardente.

Mas em suas mãos etéreas,
reluz o carmesim
da rosa de melancolia
com que me venera.

Recuso este presente maldito e lhe digo:
- Afasta-te, tristeza lúgubre,
que dos meus negros olhos jamais se esvairá
a última gota da tua utopia...
A minha esperança.